quinta-feira, 4 de março de 2010

Guioza na Liberdade!

Desde criança eu freqüento o bairro da Liberdade em São Paulo. Faz 30 anos que ando por aquelas ruas e lojinhas. Um dos grandes prazeres que tenho, é ir comer guioza na feira de domingo.

O guioza é uma espécie de pastelzinho recheado, de origem chinesa, que, depois de introduzido no Japão, sofreu algumas adaptações, tornando-se um alimento típico e muito apreciado no país. Ele pode ser consumido de várias maneiras: grelhado (yakigyôza), frito (agegyôza), cozido em água quente (suigyôza) ou no vapor (mushigyôza). Apesar de sua origem, o guioza do Japão é diferente do chinês (Fonte: http://www.noticiasdojapao.com.br/zz_historia/culinaria/317.shtml)

Existe uma única barraca, tradicional, que vende o melhor guioza de São Paulo. O guioza é cozido no vapor e depois eles fritam em uma chapa, deixando a massa crocante por fora. Custa R$ 2,50 cada um, mas 2 vale por uma refeição. E você ainda tem molhos para colocar como shoyu, pasta de gergelin, vinagrete e pepino japonês em conserva.

É um passeio delicioso com todos os artesanatos e culinárias típicas.

Como sou guloso, comprei 03!

Cuscuz por Ricardo Weber!


Nesta última visita, minha mãe ficou 21 dias comigo e foi maravilhoso. Além dos passeios, compras e muito bate papo, cozinhamos também!

Um dos pratos que fiz é da minha infância e sempre foi minha avó que fez o melhor cuscuz do mundo! Ela costumava fazer de sardinha, o meu preferido, ou de frango. Sempre com muita ervilha, tomate, ovos cozidos, azeitonas e palmito.

Embora o Cláudio não goste muito, fiz um mega cuscuz que serviu de almoço, janta e café da manhã – porque sim, eu e minha mãe adoramos cuscuz no café da manhã com uma caneca de café com leite.

Coloquei para ferver 1 ½ de água com 2 caldos de galinha e 1 caldo de tempero nordestino. Cozinhei, desfiei 1 peito de frango, que pode ser trocado por 3 latas de sardinha e juntei na água. Acrescentei 1 lata de ervilha, 1 lata de milho, muuuuuitas azeitonas verdes picadas, 4 ovos cozidos, 1 cebola grande picada e 1 maço de cheiro verde. Quando a água estava fervendo, joguei ½ pacote (cerca de 250gr) de farinha de milho. Fiquei mexendo até engrossas. Leva poucos minutos.

Eu não faço na cuscuzeira, só faço a massa e coloco na forma.

Dois segredos: deixe a massa mole, senão ele fica duro depois de frio. E passe um azeite na forma de pudim antes de colocar a massa do cuscuz, assim sai mais fácil. Confesso que estava cansado neste dia, então não enfeitei a forma com rodelas de ovos e tomate. Mas ele ficou bonitão e saboroso.

Para completar a noite deliciosa, chamamos nossa querida amiga Maria Clara que também adora cuscuz!

Talharine com molho de strogonoffe por Ricardo Weber!


Minha mãe adora strogonoffe. Sempre que ela vem para São Paulo eu preparo uma panelinha para 20 pessoas, onde somente 03 irão desfrutar! Sim, somos todos gulosos em casa!

Na sua última visita no meu apartamento novo, fiz o tradicional prato, onde servi com arroz e batata palha. Depois de alguns dias, ficamos novamente com vontade de comer strogonoffe, então fiz uma pequena alteração na receita e servi por cima do talharine.

Eu só tinha carne moída na geladeira, então foi com ela mesmo que alegrei a vida das crianças.

Refoguei 1/2kg de carne moída com muita cebola e alho, como bom neto de europeus. Depois coloquei 1 caixa de molho de tomate, 4 colheres grandes (de pegar arroz) de Ketchup, 2 colheres de mostarda e 2 de molho inglês. Acrescentei 1 colher de chá de páprica doce e 200grs de cogumelos, previamente fritos na margarina, como minha Tia Walkíria me ensinou. Depois de bem cozido o molho, tenho um segredinho para ficar mais grosso, que aprendi com minha mãe: dissolvo 1 colher de farinha de trigo em ½ copo de água e jogo no molho. Mais uns minutos cozinhando e pronto! Molho grosso! Por último coloquei 1 lata de creme de leite Nestlé. Não adianta mudar, creme de leite tem que ser Nestlé e assim como leite condensado é Moça!

Servi o macarrão, ou pasta como diz meu amigo Geraldy, acompanhado de um bom suco de uva e muito azeite !!!!